Os crimes combatidos na operação são variados, abrangendo tráfico de drogas, homicídios, organização criminosa, roubos, furtos e estupros, entre outros. Durante as ações, as forças de segurança apreenderam armas de fogo, drogas, munições e balaclavas, instrumentos frequentemente utilizados em atividades ilícitas.
Entre os detidos, uma mulher foi identificada como participante de um crime chocante ocorrido em 2007, na cidade de Junqueiro. Ela foi reconhecida por ter atraído a vítima para um sequestro sob o pretexto de matricular o filho na escola onde a vítima trabalhava, facilitando a abordagem pelos demais membros da quadrilha. Além disso, ela teria contribuído com a vigilância da vítima durante o cativeiro, concordando em participar da operação criminosa mediante a promessa de receber R$ 2 mil.
A complexa operação em Alagoas foi liderada pelo delegado-geral da PCAL, Gustavo Xavier, e contou com o apoio do delegado-geral adjunto, Eduardo Mero. A execução das ações ficou sob a coordenação do delegado João Marcello, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). O sucesso da operação só foi possível graças à mobilização conjunta de delegados, agentes e escrivães das Delegacias Regionais, Especializadas e Distritos Policiais.
A Renorcrim, operação de âmbito nacional promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), integra esforços através da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado (CGOI). Esta iniciativa é parte da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas, que busca potencializar ações contra o crime organizado através da integração e cooperação entre diferentes entidades de segurança de todo o Brasil.
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