Em Alagoas, a operação contou com a participação de 120 policiais penais. As ações foram realizadas no presídio masculino Baldomero Cavalcanti, em Maceió, e no Presídio do Agreste, localizado no município de Girau do Ponciano. Ao todo, foram revistadas 136 celas, resultando na apreensão de aparelhos celulares, carregadores, fones de ouvido, chips telefônicos e pendrives.
No presídio masculino Baldomero Cavalcanti, oito aparelhos celulares, 14 carregadores e fones de ouvido, 11 chips telefônicos e um pendrive foram encontrados. Já no Presídio do Agreste, foram descobertos dezenas de bilhetes e cartas escondidas dentro das celas.
De acordo com o Senappen, os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o avanço da violência nas ruas. A operação é inédita por ser a maior realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, com a participação de diversos estados, quantidade expressiva de policiais penais federais e estaduais, além de envolver diversas unidades prisionais estaduais.
O secretário de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, Diogo Teixeira, ressaltou a importância das ações como forma de reforçar a segurança tanto dentro quanto fora das instituições prisionais. Ele destacou que a participação em uma ação nacional visava combater o crime organizado e garantir mais segurança para a população, através do combate à comunicação ilícita. Segundo o secretário, o objetivo é trabalhar constantemente por uma Alagoas mais segura para toda a sociedade.
As apreensões realizadas durante a operação Mute evidenciam a necessidade de uma atuação efetiva no combate à comunicação ilícita nos presídios, visando a redução da influência do crime organizado e a manutenção da segurança tanto dentro quanto fora do sistema prisional.
