O impacto da operação é evidenciado pelo volume de peças recuperadas: um total de quase 50 componentes, pertencentes a 49 diferentes veículos com registros de roubo ou furto. Entre os itens recuperados estavam motores, caixas de câmbio, diversos painéis automotivos, módulos de carroceria, componentes do sistema de freios, módulos de direção elétrica e aparelhos de ar-condicionado. Todos os itens e o suspeito foram levados à Central de Polícia e permanecem sob disposição da justiça.
O comandante do BPTran, major Daniel Souza, destacou a importância da operação, que desdobrou quatro mandados de busca e apreensão emitidos pela 17ª Vara Criminal. A ação contou com a colaboração de várias unidades, incluindo a Diretoria de Inteligência da PM, os Serviços de Inteligência do BPTran e do 4º Batalhão de Polícia Militar, juntamente com o apoio técnico da Polícia Científica e da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil.
Uma das novidades na logística da operação foi o uso do Diagnóstico Inteligente Veicular (DIV), uma tecnologia de ponta que auxilia a Secretaria de Segurança Pública na identificação de adulterações em veículos e suas peças, otimizando a eficiência na identificação dos itens irregulares. A operação recebeu o nome “Lego” inspirado no popular brinquedo, que, assim como as peças veiculares, pode ser combinado e remontado de diversas formas. Esta operação segue outra missão semelhante realizada em setembro de 2024 em Arapiraca, fortalecendo a repressão ao mercado ilegal de peças automotivas no estado.
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