Segundo Nicácio, o leite materno não só oferece todos os nutrientes essenciais em proporções adequadas, mas também atua como uma proteção natural contra várias infecções e doenças. “O leite materno funciona como a primeira vacina para os bebês”, explica ela. Com uma composição rica em anticorpos, enzimas e fatores imunológicos, o leite fortalece o sistema imunológico, prevenindo infecções respiratórias, gastrointestinais e outras condições como alergias e doenças crônicas, incluindo obesidade e diabetes tipo 2.
A orientação é clara: até os seis meses, o bebê não necessita de água, chás ou qualquer outro alimento, pois o leite materno é suficiente. Além disso, a amamentação pode continuar como um complemento alimentar até os dois anos ou mais, oferecendo benefícios contínuos.
Os benefícios da amamentação não são exclusivos para o bebê. Nicácio aponta que amamentar também favorece a saúde da mulher, auxiliando na recuperação pós-parto, reduzindo o risco de hemorragias, auxiliando na perda de peso e diminuindo o risco de câncer de mama e ovário, além de osteoporose. A liberação de hormônios como a ocitocina durante a amamentação também fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho.
A prática de amamentar vai além da nutrição, promovendo o desenvolvimento emocional da criança através do contato físico, do aconchego e da interação afetiva. Cada gota de leite materno é um investimento no futuro, assegurando que a nova geração seja mais saudável, protegida e cheia de potencial. Amamentar é, portanto, um direito natural e um dos métodos mais eficazes para garantir um início de vida saudável e promissor.