A obesidade, conforme explica a profissional, é uma condição multifatorial. Além da alimentação, prevê a influência determinante de fatores genéticos, emocionais e até sociais no seu desenvolvimento. Portanto, o tratamento desse problema requer uma abordagem personalizada e que vai além das simples dietas restritivas, mas que envolve modificações sustentáveis no estilo de vida. Souza destaca a importância da promoção de uma relação equilibrada com alimentos, incentivando escolhas saudáveis sem extremismos.
O diagnóstico da obesidade é geralmente feito através do Índice de Massa Corporal (IMC), apesar de suas limitações. O índice não consegue diferenciar entre massa magra e gordura ou localizar a distribuição da gordura corporal, fundamental para avaliação dos riscos à saúde. Ainda assim, o IMC continua sendo uma ferramenta amplamente utilizada.
Dentre as medidas preventivas contra a obesidade, destacam-se a adoção de hábitos saudáveis, incluindo uma dieta rica em alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, legumes e proteínas saudáveis. A troca de ultraprocessados, como refrigerantes e biscoitos recheados, por alimentos mais naturais, é aconselhada pela especialista. A prática regular de atividade física é igualmente essencial, não só para promover o aumento do gasto calórico, mas também para melhorar a saúde cardiovascular e fortalecer o sistema imunológico.
O acompanhamento psicológico pode desempenhar um papel crucial no tratamento, ajudando a modificar comportamentos disfuncionais relacionados à alimentação e ao estilo de vida. Considerando o crescimento alarmante da obesidade, a conscientização sobre seus riscos e a promoção de práticas saudáveis, especialmente entre crianças e jovens, são fundamentais para uma sociedade mais equilibrada e saudável. Afinal, a obesidade não compromete apenas a estética. É uma questão de saúde pública que requer a atenção de todos.