Nóia enfatizou que uma dieta equilibrada contribui significativamente para o crescimento adequado do feto e para a prevenção de condições gestacionais como pré-eclâmpsia e diabetes. Ela destacou que, com um acompanhamento nutricional adequado, é possível oferecer mais segurança tanto durante a gravidez quanto após o nascimento.
As recomendações nutricionais, segundo a especialista, variam ao longo dos trimestres. No início, a ingestão de ácido fólico é essencial para o desenvolvimento do sistema neural do bebê. No segundo trimestre, é necessário ajustar a dieta para apoiar o crescimento fetal. Já no terceiro trimestre, a demanda nutricional é ainda maior, requerendo proteínas, carboidratos complexos e gorduras saudáveis, como o ômega-3.
A prática de incluir frutas, verduras e legumes em todas as fases da gravidez é crucial, pois esses alimentos oferecem nutrientes essenciais não só durante a gestação, mas também no período de amamentação. Além disso, a saúde e a imunidade da mãe precisam ser fortalecidas, o que ajuda na proteção contra riscos infecciosos.
Gilvânia Nóia também apontou os riscos associados à má nutrição, que podem afetar o desenvolvimento cognitivo, motor e ósseo do bebê ao longo da vida. A ingestão de alimentos crus deve ser evitada devido ao risco de contaminação, enquanto os produtos minimamente processados, como arroz e aveia, são recomendados. No entanto, ultraprocessados devem ser evitados por conterem altas quantidades de sódio e açúcares.
Por fim, a nutricionista ressaltou que, em alguns casos, a suplementação de vitaminas e minerais é imprescindível. Isso porque, mesmo com uma dieta saudável, nem todas as necessidades nutricionais podem ser atendidas, fazendo com que a suplementação se torne uma aliada na promoção de um desenvolvimento saudável para mãe e bebê.