O festival ofereceu substanciais dez mil pontos no ranking e uma generosa premiação total de 200 mil reais, dos quais 20 mil foram para cada campeão. A paridade na premiação entre homens e mulheres evidenciou o compromisso com a equidade no esporte.
Na competição masculina, Fabrício Bulhões demonstrou uma performance impressionante, culminando em uma final acirrada contra Ryan Kainalo, de São Paulo. Conhecido por suas manobras aéreas excepcionais, Bulhões manteve-se na liderança com um somatório culminante e uma nota 9,5 nas semifinais. Sua trajetória não foi apenas de sucesso esportivo, mas também de superação pessoal, já que o atleta quase encerrou precocemente sua carreira. Bulhões atribuiu seu triunfo ao treino rigoroso, dedicação à prática e à fé que nutriu ao longo do percurso.
No feminino, Larissa dos Santos brilhou ao superar a concorrência em uma bateria final marcada por decisões cruciais. Laura Raupp, uma promissora surfista catarinense, sofreu uma penalidade de prioridade, o que abriu caminho para Larissa consolidar sua vitória com manobras precisas e eficazes. Em um momento reflexivo pos-competição, Larissa expressou sua gratidão à família e aos desafios superados para chegar ao topo, destacando a importância do apoio familiar em sua carreira.
O evento não só consagrou campeões, mas também projetou Larissa e Luan Ferreyra como líderes do Circuito Taça Brasil 10.000. As próximas etapas prometem manter o ritmo competitivo elevado, com a cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, sendo o próximo palco das emocionantes competições.
Além da competição acirrada, o festival representou uma vitória para a política esportiva alagoana. Lydia Pollyana, secretária de Esportes, enfatizou o papel do evento no fortalecimento do turismo e da economia local, projetando Alagoas como um destino atrativo para grandes eventos esportivos. Com uma infraestrutura robusta e condições climáticas ideais, Alagoas recebeu elogios pela hospitalidade e organização, apontando para um futuro promissor no calendário do surf brasileiro.
O festival deste ano marca não apenas uma celebração do surf, mas também da cultura, economia e potencial turístico do Nordeste brasileiro, reforçando os laços comunitários e a paixão nacional pelo esporte.