A gerente de Fortalecimento da Agricultura Familiar da Seagri, Joseani Castro, destacou a importância de ultrapassar fronteiras municipais para atender a populações diversas, incluindo povos tradicionais, como ciganos, indígenas e quilombolas. Muitos desses grupos enfrentam barreiras significativas para obter documentos essenciais devido ao isolamento geográfico. O mutirão já registrou a emissão de primeiras identidades para crianças e adolescentes e do CAF para produtores que nunca antes tiveram acesso a esses documentos.
Até agora, foram 544 atendimentos em Viçosa, 560 em Penedo e 472 em Olho D’Água das Flores. A próxima edição está agendada para os dias 22, 23 e 24 de abril em Olho D’Água do Casado. Essa mobilização conjunta também conta com o apoio de diversas entidades, incluindo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares (Fetag), além de várias secretarias estaduais e municipais.
A iniciativa reafirma o compromisso de levar direitos e cidadania a trabalhadores rurais, oferecendo suporte para que amplifiquem sua voz e seus direitos em seus respectivos espaços.