Na Uncisal, a participação efetiva das mulheres na pesquisa é evidente. Elas ocupam posições de liderança em grupos de estudo e coordenam projetos essenciais que impactam diretamente a sociedade. Mara Ribeiro, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da universidade, destaca que o envolvimento feminino tem sido crucial para a consolidação da universidade como um polo gerador de conhecimento. A pró-reitora ressalta o número expressivo de pesquisadoras que não apenas se destacam por suas competências, mas também transformam a academia em um espaço mais inclusivo e democrático.
A professora Amanda Macêdo, com uma carreira focada em Enfermagem e Saúde Coletiva, defende uma ciência que se comunica com a sociedade. Sua trajetória é um exemplo de integração entre ensino, pesquisa e extensão, com ênfase na produção de um conhecimento de impacto social. Em iniciativas como o projeto Conciso, ela busca capacitar profissionais para aplicar a ciência em contextos práticos, reforçando que o conhecimento deve transcender os limites acadêmicos.
Julya Thereza, antiga aluna da Uncisal e agora mestranda na Ufal, exemplifica a transformação que a pesquisa pode proporcionar às carreiras. Desde a graduação, ela demonstrou interesse em estudar e, ao ingressar em um programa de residência, reforçou seu compromisso com a saúde pública. Apesar dos desafios enfrentados pelas mulheres na ciência, como a sub-representação nos altos cargos e a necessidade de equilibrar vida pessoal e profissional, Julya afirma que, com apoio e políticas adequadas, é possível avançar e ocupar mais espaços na área.
A ciência praticada por mulheres na Uncisal é diversa e socialmente comprometida. Em diferentes áreas, de saúde coletiva a biotecnologia, elas lideram trabalhos que beneficiam a sociedade e moldam novas gerações de cientistas. Mara Ribeiro sublinha que, ao promover a participação feminina, a universidade não só busca equidade, mas também aprimora a qualidade científica e seu impacto social.
Neste dia significativo, as histórias de Amanda Macêdo, Julya Thereza e tantas outras pesquisadoras refletem que o conhecimento tem gênero, trajetória e um horizonte promissor, cada vez mais moldado pelas mulheres. O futuro da ciência, na Uncisal e além, promete ser mais inclusivo e feminino, com mulheres na vanguarda do enriquecimento do saber.