ALAGOAS – Ministra Cida Gonçalves Firma Acordo para Casa da Mulher Brasileira e Discute Políticas de Gênero em Alagoas



A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, está programada para visitar o estado de Alagoas nesta quinta-feira, 19 de fevereiro de 2025, com uma série de compromissos significativos na agenda. O ponto alto da visita será a assinatura do acordo para a construção da Casa da Mulher Brasileira no bairro Benedito Bentes, em Maceió. Este equipamento, fundamental para o atendimento de mulheres em situação de violência, promete integrar diversos serviços especializados em um único local, como suporte jurídico, psicológico, além de delegacia especializada e outros serviços de apoio.

A ministra também se reunirá com pescadoras afetadas pelo desastre ambiental provocado pela Braskem. Este encontro busca ouvir e entender as demandas das mulheres que dependem da pesca na Lagoa Mundaú para sobreviver, visando construir políticas eficazes que atendam suas necessidades. Além disso, a Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas lançará uma cartilha inovadora intitulada “Violência de Gênero na Pesca”, destinada a informar de forma acessível sobre o combate à violência contra a mulher pescadora.

Na sexta-feira, Cida Gonçalves participará de uma reunião com gestoras municipais de políticas para mulheres e coordenadoras de equipamentos especializados. Esse encontro fomentará o debate e a troca de experiências sobre a estruturação de políticas públicas eficientes para mulheres e o enfrentamento à violência de gênero. O evento contará também com a apresentação do programa “Alagoas por Elas”, esforço realizado em parceria com organizações locais e voltado para o fortalecimento da rede de apoio às vítimas de violência.

Durante sua visita, a ministra também assinará documentos importantes, entre eles, o Plano Estadual de Políticas para Mulheres e o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. O plano é um guia estratégico para políticas de gênero, contemplando demandas de diversos segmentos femininos, incluindo negras, quilombolas, indígenas e LGBTQIAPN+. Já o pacto pretende reforçar redes de proteção através de campanhas educativas e capacitação de profissionais para uma atuação mais efetiva e integrada no enfrentamento à violência contra as mulheres. A ministra destacou a importância desses avanços como marcos no fortalecimento da autonomia feminina e na prevenção da revitimização, apostando na criação de uma sociedade mais justa e igualitária.

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