A alteração do clima e a chegada do outono oferecem condições ideais para a circulação de diversos vírus respiratórios, como o rinovírus, adenovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza. A combinação destes fatores com o retorno das aulas presenciais e a permanência das crianças em ambientes fechados são apontadas como elementos que contribuem significativamente para a propagação desses agentes.
Diante desse cenário, a prevenção surge como um aspecto crucial. Pedro Andrade enfatiza a importância de manter a caderneta de vacinação das crianças em dia, especialmente com a vacina contra a Influenza. Ele alerta que, caso a febre persista por mais de 48 horas ou surgirem sinais preocupantes como dificuldade respiratória, é fundamental que os pais procurem atendimento médico imediato para evitar complicações adicionais.
No setor pediátrico do hospital, a enfermeira Grazielle Abdalla acompanha de perto a chegada das crianças com sintomas gripais. Ela destaca que, embora a maioria dos casos sejam leves, a ação rápida pode ajudar a evitar uma evolução indesejada para quadros mais sérios, como bronquiolite ou pneumonia, principalmente em bebês e crianças com condições pré-existentes.
Maria, mãe da pequena Emanuelly, de três anos, recentemente viveu esta experiência ao levar sua filha ao hospital. Preocupada com a febre alta da criança, Maria foi orientada corretamente e enfatiza agora a higiene no ambiente doméstico como uma medida preventiva.
Para conter a disseminação dos vírus respiratórios, as autoridades reforçam a importância de práticas de higiene como lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações e manter as crianças em casa diante de qualquer sinal de gripe. As famílias são aconselhadas a permanecerem vigilantes aos sinais de alerta, procurando uma unidade de saúde sempre que surgirem sintomas persistentes ou preocupantes.