Pedro Andrade, médico do Hospital Ib Gatto Falcão em Rio Largo, orienta que nem todos os sintomas respiratórios requerem atenção emergencial. Segundo ele, muitos casos podem ser geridos em casa com repouso, hidratação e medicação sintomática. “A maioria das infecções respiratórias é causada por vírus e pode ser controlada sem a necessidade de uma ida ao hospital”, explica Andrade.
Entretanto, sinais como falta de ar, chiado no peito, dor no tórax e febre persistente por mais de 72 horas são indicativos de gravidade e devem ser seguidos de avaliação médica urgente. Em crianças pequenas, sintomas de dificuldade respiratória, como gemência e retrações ao respirar, também exigem imediata atenção médica.
Pacientes com diagnósticos de asma ou DPOC devem procurar assistência ao sinal de agravamento dos sintomas, já que essas condições podem evoluir rapidamente. Andrade alerta que procurar atendimento médico sem a devida necessidade contribui para a superlotação dos hospitais, dificultando o atendimento de casos realmente graves.
Como medida preventiva, a vacinação contra a Influenza e Covid-19 é destacada como essencial, sobretudo para os grupos de risco. Além da vacinação, práticas como a higienização frequente das mãos, evitar aglomerações e usar máscaras em ambientes fechados são eficazes na contenção dos vírus.
Informação e prevenção são, portanto, fundamentais. Reconhecer os sinais de alerta e adotar medidas preventivas pode ser decisivo para garantir um tratamento eficaz, reduzindo a sobrecarga nos serviços de saúde e prevenindo complicações severas.
