O diabetes tipo 2, em particular, pode evoluir de forma silenciosa, tornando-se fundamental estar atento a mudanças no corpo. Sintomas como sede excessiva, necessidade frequente de urinar, fome constante, cansaço inexplicável e perda de peso sem motivo aparente são indicadores comuns da doença. Além disso, cicatrizações lentas e infecções frequentes na pele, gengivas e trato urinário também podem ser sinais de alerta.
As alterações visuais, incluindo visão embaçada, frequentemente aparecem logo no início, já que a glicose elevada afeta o funcionamento dos olhos. “Muitas vezes, a visão turva é um dos primeiros indícios percebidos pelo paciente”, afirmou o médico Lincoln.
Fatores de risco, como histórico familiar, sobrepeso, sedentarismo, hipertensão e idade acima de 40 anos, aumentam a probabilidade de desenvolver diabetes. Por isso, é recomendado que pessoas sob essas condições realizem exames regulares, mesmo sem sintomas aparentes.
O diagnóstico do diabetes é realizado através de exames simples, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como a glicemia em jejum, o teste de hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose. Detectar a condição com antecedência amplia as possibilidades de controle da glicose e preservação da qualidade de vida.
“O reconhecimento precoce e a busca imediata por avaliação médica são vitais. O tratamento correto, junto com uma alimentação equilibrada, práticas de atividade física e acompanhamento contínuo, pode evitar complicações e garantir uma vida saudável”, finalizou Paulo Lincoln.
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