ALAGOAS – “Médica do Hospital da Criança alerta sobre os riscos da gravidez na adolescência e orienta para acesso aos serviços de hebiatria”

A gravidez na adolescência é um tema que causa impactos físicos, psicológicos e sociais tanto para as meninas quanto para os bebês. A hebiatra (médica especializada em adolescentes) do Hospital da Criança, Valéria Cajé, alerta sobre os riscos e orienta sobre o acesso aos serviços do Ambulatório Especializado em Hebiatria.

Valéria ressalta a importância de abordar a sexualidade desde a infância, orientando e esclarecendo dúvidas de acordo com a fase de desenvolvimento de cada criança ou adolescente. Ela esclarece que a sexualidade vai além do sexo, envolvendo todos os órgãos dos sentidos, dimensões psicológicas e sociais, como amor, respeito e compreensão.

A médica enfatiza a necessidade de conscientização da população sobre os riscos da gravidez na adolescência, destacando que a gestação na juventude pode acarretar problemas físicos e mentais. Ela aponta que a desinformação é um dos fatores que contribuem para a gravidez precoce e ressalta a importância de os adolescentes terem acesso a métodos contraceptivos e orientação sobre os riscos e implicações futuras de uma gestação precoce.

No contexto da hebiatria, a consulta envolve não só o adolescente, mas também a presença dos pais ou responsáveis. No Hospital da Criança, o Ambulatório Especializado em Hebiatria funciona na quarta-feira e na sexta-feira, com os agendamentos das consultas feitos pelo Sistema de Regulação do Estado (Sisreg).

A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública, pois pode acarretar riscos como mortalidade materna, parto prematuro, baixo peso ao nascer e malformações para o bebê, além de diabetes gestacional, hipertensão e anemia para as jovens mães. Por isso, é fundamental que os jovens tenham acesso à informação e aos serviços de saúde que ofereçam apoio e orientação adequada.

Portanto, é necessário um esforço conjunto da sociedade, das instituições de saúde e dos órgãos responsáveis para promover uma maior conscientização sobre os riscos da gravidez na adolescência e garantir o acesso dos adolescentes aos serviços de saúde e orientação necessários para prevenir gestações indesejadas e garantir o bem-estar das jovens e de seus bebês.

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