Dados do Ministério da Saúde revelam a gravidade da situação: no Brasil, aproximadamente 340 mil bebês nascem prematuros a cada ano. O apoio contínuo e especializado é crucial, pois, segundo a coordenadora do Método Canguru na instituição, Manuela Lima, “cuidar do cérebro em desenvolvimento e prevenir sequelas possibilita que essas crianças se tornem adultos saudáveis e produtivos”.
O Método Canguru, que vai além dos cuidados clínicos imediatos, promove uma abordagem biopsicossocial centrada no vínculo familiar. “O contato pele a pele, conhecido como a posição canguru, gera inúmeros benefícios, incluindo a manutenção da temperatura corporal e a redução do risco de infecções”, explica Lima.
Na Maternidade Escola Santa Mônica, a prematuridade é uma realidade constante: de janeiro a outubro de 2025, 37,80% dos 3.521 bebês nascidos eram prematuros. A instituição conta com leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e ambientes que estimulam vínculos familiares e o desenvolvimento saudável e emocional dos recém-nascidos.
Casos como o de Maria Heloísa, nascida com apenas 24 semanas, ilustram a importância desse cuidado. Transferida rapidamente para a unidade, ela se beneficia do Método Canguru, com melhorias significativas observadas por sua mãe, Roselana.
Além disso, enfatiza-se a relevância do pré-natal como ferramenta essencial para a prevenção de partos prematuros. “Identificar e tratar fatores de risco reduz significativamente a chance de prematuridade”, ressalta Manuela Lima.
Com dedicação e práticas embasadas em evidências, a Maternidade Escola Santa Mônica segue como uma fortaleza na proteção dos pequenos guerreiros prematuros, assegurando um futuro mais saudável e promissor.
