Alagoas Lidera no Nordeste em Redução da Desigualdade e Salta 10 Posições em Ranking Nacional atuando como Exemplo de Superação das Vulnerabilidades.

Alagoas celebrou um importante avanço ao ser destacado como o estado do Nordeste que mais conseguiu reduzir a desigualdade de renda, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados de 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública. Este feito não apenas coloca Alagoas em uma posição de destaque regional, mas também a coloca em quinto lugar no ranking nacional, superada apenas por Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso e Paraná.

Nos últimos dez anos, o estado virou a página de uma fase complicada, saindo da última colocação em 2015 para uma respeitável 17ª posição em 2025. Essa ascensão se reflete em uma notável pontuação de 72,4 em uma escala que varia de zero a 100 no indicador de desigualdade. Quando se observa outros estados nordestinos, o desempenho de Alagoas é impressionante: Pernambuco, que ocupa a segunda melhor posição na região, está apenas na 14ª posição nacional com 57,29 pontos, enquanto o Piauí permanece em último lugar com uma pontuação de zero.

O ranking em questão considera 99 indicadores em diversas áreas, incluindo infraestrutura, segurança pública, educação, sustentabilidade social e solidez fiscal. Historicamente, Alagoas figurava nas últimas posições em muitos desses critérios, mas nos últimos anos, houve uma mudança significativa. Por exemplo, o estado subiu 16 posições em segurança pública, saltando do 27º para o 11º lugar. A sustentabilidade social, que abrange o combate à desigualdade, também viu avanços.

Dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) corroboram o progresso, evidenciando que Alagoas obteve a segunda maior redução da pobreza no Nordeste entre 2012 e 2024. A taxa diminuiu de 60,7% para 41,4%, uma queda de 19,3 pontos percentuais, acima da média regional de 16,9 pontos.

Entre 2022 e 2024, durante o governo de Paulo Dantas, o estado mais uma vez se destacou, registrando a terceira maior redução na taxa de pobreza do Nordeste, com uma diminuição de 13,1 pontos percentuais. Esse desempenho só é superado pela Bahia e Paraíba. A renda per capita dos alagoanos, que já tinha crescido 48,5% entre 2012 e 2024, também teve um aumento significativo, passando de R$ 1.000 para R$ 1.317, o segundo melhor resultado do Brasil nesse período.

Esses resultados são um reflexo de uma transformação notável em Alagoas, que há uma década se tornava um dos estados mais vulneráveis do país. Agora, apresenta-se como um exemplo de superação das desigualdades no Nordeste. Essa virada histórica não apenas muda a narrativa em torno do estado, mas também oferece um modelo de crescimento e desenvolvimento que pode inspirar outras regiões do país.

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