Este programa, inicialmente criado em resposta às demandas da pandemia, visa recompor a aprendizagem, fomentar a iniciação científica e fortalecer o protagonismo estudantil e a formação integral. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e envolve parcerias como a da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), que concede bolsas a professores e estudantes, com valores mensais de R$ 1.500 e R$ 250, respectivamente.
Segundo Ricardo Lisboa, superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio e Políticas Educacionais da Seduc, a aprovação desse projeto de lei representa um avanço significativo. “Transformamos uma prática emergente da pandemia em uma política de Estado”, afirmou Lisboa, destacando que o programa enfatiza acolhimento, permanência escolar e desenvolvimento dos estudantes.
O programa organiza-se em torno de seis eixos: Projeto de Vida, Engajamento e Território, Competências Socioemocionais, Recomposição da Aprendizagem, Família e Diversidades. Este modelo inovador coloca em destaque o Professor Mentor, o Coordenador Mentor e o Estudante Monitor como figuras centrais no processo educacional.
A iniciativa não só fortalece a educação básica, mas também impulsiona a iniciação científica e o protagonismo juvenil. Em 2025, R$ 40 milhões foram investidos, abrangendo quase 7 mil bolsas, o que resultou em maior motivação e desempenho escolar dos estudantes, conforme declarou Fábio Guedes, presidente da Fapeal.
Com a consolidação do programa, Alagoas se prepara para ampliar a oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio em 2026, alinhados às necessidades locais e ao desenvolvimento econômico. Desta forma, o estado se posiciona na vanguarda da educação, garantindo uma formação mais relevante e conectada com a realidade dos jovens.







