Essa iniciativa, liderada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) em parceria com órgãos como o Ministério Público Federal (MPF) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), tem o apoio institucional do Governo do Estado. O presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Alagoas, Carlos Cavalcanti, destacou a relevância do projeto, principalmente diante das eleições gerais de 2026.
O secretário de Comunicação, Wendel Palhares, ressaltou a importância do Observatório da Desinformação como uma resposta urgente à crescente onda de informações falsas que afetam decisões sociais, políticas e sanitárias. Ele enfatizou que o Núcleo de Integridade da Informação terá subnúcleos especializados em diversas áreas, como saúde, meio ambiente, segurança pública, justiça e direitos humanos.
Palhares também alertou para os impactos negativos das fake news durante a pandemia da covid-19, que levaram muitas pessoas a acreditarem em mentiras e a tomarem decisões prejudiciais. Por isso, a proposta do projeto é fortalecer a educação midiática, fornecendo ferramentas confiáveis para que a sociedade possa verificar conteúdos e combater a desinformação de forma estratégica e responsável.
Além disso, o Núcleo de Integridade da Informação estabelecerá parcerias com instituições de ensino e pesquisa renomadas, como a Ufal, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O objetivo é promover campanhas educativas, pesquisas, formação de multiplicadores e o desenvolvimento de tecnologias para verificar conteúdos digitais.
Com isso, Alagoas se posiciona como referência nacional na promoção da integridade informacional e na proteção da democracia, por meio da atuação do Observatório da Desinformação e do Núcleo de Integridade da Informação, que visam combater a desinformação e garantir informações verídicas e seguras à população.
