Sob a coordenação do delegado Edberg Oliveira, a operação que levou à prisão da suspeita foi meticulosa. Ela é acusada de ter incendiado a residência onde vivia com a mãe, Jane Maristela de Oliveira, de 49 anos. Informações preliminares indicam que a relação entre mãe e filha era conturbada, com relatos de que a jovem frequentemente exigia dinheiro de Jane para sustentar vícios em drogas, cigarros e bebidas.
Testemunhas relataram que, na noite do incêndio, a atitude da suspeita levantou suspeitas. Ela teria comunicado o ocorrido aos vizinhos de maneira calma, sem demonstrar preocupação com a mãe presa no fogo. Em depoimentos posteriores, a jovem teria confessado o ato, justificando que “Jesus mandou jogar a própria mãe no fogo”. Além disso, ameaças a outros familiares para obter bens foram mencionadas.
O corpo de Jane Maristela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, onde a identificação foi feita por exames específicos. A gravidade dos indícios levou o delegado Edberg Oliveira a solicitar a prisão temporária da investigada, visando a continuidade das investigações e a proteção das testemunhas envolvidas no caso.