Ao longo da palestra, Carneiro abordou a transformação digital em curso nas organizações, tanto no setor público quanto privado, enfatizando que os dados são produzidos em diferentes formatos e por diversas fontes. Ele chamou a atenção para os desafios que essa realidade impõe, como a proteção e o uso ético dos dados. O especialista ressaltou os Princípios de Belmont — respeito às pessoas, beneficência e justiça — como guias fundamentais para decisões éticas em ambientes tecnológicos.
Carneiro detalhou a diferença entre inteligência artificial forte e inteligência artificial generativa, sendo esta última capaz de criar textos, imagens, vídeos e até modelos 3D. Exemplos concretos de uso da IA generativa foram apresentados em áreas diversas, como governo, educação, empresas, saúde e marketing, demonstrando seu potencial transformador.
Na visão do professor, a eficácia dos modelos de IA está intrinsecamente ligada à qualidade dos dados utilizados. Ele destacou riscos como vieses, falta de transparência e erros de predição, que podem surgir na ausência de uma governança de dados robusta. A governança garante padrões e controles necessários, além de promover o alinhamento ético no uso das informações.
Concluindo a palestra, Carneiro afirmou que a IA é uma aliada da digitalização no serviço público, mas sua eficácia depende de ser transparente, justa e auditável. A governança de dados, portanto, emerge como um pilar essencial nesta jornada de transformação. O evento segue aberto ao público até a próxima sexta-feira, 28 de novembro, transmitido pelo canal do YouTube itecalgov.
