O primeiro desses mutirões já foi realizado em outubro, durante o qual peritos voluntários analisaram minuciosamente 100 armas de fogo. Segundo Charles Mariano, chefe perito criminal do instituto, a expectativa é finalizar aproximadamente 300 laudos até o fim dos mutirões, o que corresponde a 300 armas retiradas do passivo existente atualmente. Este esforço é fundamental para melhorar o fluxo de trabalho no setor de balística, permitindo uma resposta mais célere aos órgãos que dependem desses resultados.
A participação dos peritos no mutirão é voluntária, com profissionais alocando seu tempo e esforço em datas previamente estabelecidas pelo instituto. Cada perito é responsável por um lote de armas, das quais devem realizar a análise e elaborar os respectivos laudos dentro de um cronograma estipulado pela coordenação.
Este modelo já foi testado com sucesso no ano passado, quando o instituto conduziu mutirões semelhantes ao longo de dois meses, conseguindo realizar testes de eficiência em mais de mil armas de cano curto, de diversos calibres. A ação demonstrou eficácia e atingiu as metas estabelecidas, servindo de base para a atual campanha. O Instituto de Criminalística de Maceió continua, assim, na vanguarda da peritagem balística no país, destacando-se pela eficiência e comprometimento com a segurança pública.
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