A dengue é uma das principais preocupações de saúde pública no Brasil, especialmente durante os meses de maior calor, quando o vetor encontra condições ideais para se proliferar. “A identificação precoce dos sintomas e o uso dos serviços de saúde, como UBS e UPAs, são fundamentais para a contenção de casos graves, que podem evoluir para complicações fatais”, alerta Oliveira.
A prevenção, todavia, é o melhor remédio. A orientação é clara: eliminação de criadouros, uso de repelentes e roupas protetoras, além da instalação de telas de proteção em portas e janelas, fazem parte de um conjunto de medidas que visam minimizar os riscos de proliferação do mosquito. Além disso, a vacinação está disponível para adolescentes em alguns municípios, como suporte às medidas preventivas, embora não as substitua.
A gestão de saúde estadual, liderada pelo secretário Gustavo Pontes de Miranda, destaca que a cooperação da população é essencial. Segundo dados até a 49ª semana epidemiológica, de janeiro a dezembro, Alagoas registrou 17.916 casos de dengue, com 20 mortes. A situação exige um esforço coletivo para reduzir estes números através da conscientização e responsabilidade individual. A colaboração em inspecionar ambientes e permitir o acesso de agentes de combate às endemias é indispensável para efetuar um controle eficiente e proteger a saúde coletiva.