Renee Oliveira, infectologista e chefe do Gabinete Estadual de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, ressaltou a importância de intensificar medidas preventivas neste período. “É essencial eliminar potenciais criadouros do mosquito, como recipientes que acumulam água parada. Além disso, adotar medidas de proteção pessoal, como o uso de repelentes, vestimentas de mangas longas e a instalação de barreiras físicas como telas nas janelas, são ações fundamentais”, orientou o especialista.
Reconhecendo a gravidade da dengue, que pode evoluir rapidamente e até levar a óbitos, Renee enfatizou a necessidade de atenção aos sintomas característicos: febre alta, dores no corpo e manchas na pele. “Procurar atendimento médico imediatamente pode evitar complicações, principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nas UPAs”, aconselhou.
Outro recurso importante no combate à dengue é a vacinação, que já está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para um público-alvo específico em alguns municípios. No estado de Alagoas, por exemplo, a vacina foi distribuída em 12 municípios da I Região de Saúde, incluindo a capital, Maceió.
O panorama de 2024 destacou números alarmantes: foram reportados 17.982 casos de dengue com 20 óbitos, demonstrando a seriedade da situação. Em relação à Chikungunya, 404 casos e três óbitos foram registrados, enquanto o Zika Vírus teve 69 casos sem óbitos. Tais números tornam evidente a necessidade de esforços coletivos para controlar a disseminação do Aedes Aegypti e as doenças associadas. A combinação de vacinação e medidas preventivas é crucial para a mitigação dos riscos e proteção da população.