A identificação foi feita através do exame de necropapiloscopia realizado pelo papiloscopista Alisson Veríssimo. As digitais do cadáver foram coletadas e confrontadas com o banco de dados do arquivo civil do Instituto de Identificação de Alagoas, confirmando a identidade do jovem.
No entanto, o Departamento de Identificação Humana (DIH) do IML ainda está trabalhando para identificar o segundo corpo do sexo masculino, que morreu carbonizado. Os peritos solicitaram da família exames ou prontuários odontológicos, além de fotos frontais da vítima em vida, para tentar identificar o cadáver através do exame odontolegal.
Caso não seja possível a identificação por esse método, familiares de primeiro grau foram convocados para comparecer ao IML nesta quinta-feira a fim de fornecer material genético para realização do exame de DNA. As amostras do cadáver e do familiar serão encaminhadas para o Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística.
Segundo informações da Polícia Militar, os dois suspeitos haviam acabado de roubar um veículo no município de Satuba e entraram em uma perseguição policial com troca de tiros. Durante a fuga, a dupla perdeu o controle do carro roubado e colidiu na traseira de uma carreta estacionada, causando um incêndio.
A necropsia realizada no corpo de Wellington Oliveira apontou que ele morreu em decorrência de disparos de arma de fogo durante o confronto. Após a identificação oficial, os familiares compareceram ao IML Estácio de Lima para concluir os trâmites para liberação e sepultamento do cadáver.
A identificação de suspeitos por meio de exames forenses é fundamental para a investigação de crimes e solução de casos. O trabalho realizado pelo IML de Maceió demonstra o comprometimento e eficiência da polícia científica na elucidação de ocorrências.