Diante dessa situação, os peritos optaram pelo uso do exame odontolegal, uma alternativa valiosa em casos onde o estado do corpo impõe limitações para métodos tradicionais de identificação. Com a colaboração da família de Menezes, que forneceu documentos odontológicos indicando tratamentos dentários específicos, entre eles facetas de resina aplicadas em vários dentes, foi possível à perita odontolegista Claudia Ferreira realizar uma análise minuciosa. O resultado confirmou oficialmente que o cadáver encontrado era mesmo do empresário desaparecido.
Esse procedimento é crucial em investigações de corpos encontrados em estágios avançados de decomposição, dado que dentes são estruturas extremamente duráveis e capazes de garantir evidências de identidade mesmo em condições adversas. Segundo Ferreira, “a odontologia forense é uma ferramenta vital, capaz de proporcionar precisão e rapidez em processos de identificação.”
Com a identificação confirmada, o corpo de Alex Menezes foi liberado na tarde de 18 de fevereiro, permitindo que os familiares prosseguissem com os devidos rituais fúnebres. O caso permanece sob investigação, com as autoridades empenhadas em desvendar as circunstâncias do desaparecimento e morte do empresário. As provas serão fundamentais para elucidar o acontecido e trazer respostas à família e à sociedade.
