Francisco Milton, perito médico legista responsável pelo exame, esclareceu que não foram identificadas lesões de defesa ou sinais de tortura no corpo da criança durante a necropsia. Além disso, não foram observadas fraturas no osso hioide, comuns em casos de estrangulamento. O laudo, entregue à Delegacia Regional de Palmeira dos Índios no dia 17 de julho, apontou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento, evidenciada pelos sinais encontrados durante o procedimento médico-legal.
Durante a necropsia, amostras de sangue, conteúdo gástrico e fígado da menina foram coletadas e ficarão guardadas para possíveis exames complementares de toxicologia forense, caso seja necessário. A Polícia Científica espera que a divulgação dos resultados do exame contribua para esclarecer o trágico incidente e auxilie nas investigações em andamento sobre as circunstâncias da morte precoce de Maria Katharina.
A equipe da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios agora tem em mãos os resultados do exame cadavérico e pode solicitar novos exames conforme necessário. O IML de Arapiraca espera que a divulgação dessas informações colabore para desvendar os mistérios que envolvem a morte da menina e ofereça justiça à família enlutada.
A comunidade de Palmeira dos Índios aguarda por mais detalhes sobre o caso e confia nas autoridades para elucidar o que realmente aconteceu com Maria Katharina. A expectativa é que a investigação prossiga e que os responsáveis pela morte da menina sejam identificados e responsabilizados conforme a lei.