A empresa também terá que apresentar um relatório de execução do programa de resgate, tratamento e destinação de animais feridos e atendidos, vítimas do colapso da mina. Além disso, o órgão ambiental cobra um diagnóstico e medidas mitigadoras às atividades socioeconômicas inseridas dentro do contexto do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba.
O IMA também requereu medidas e informações sobre a possibilidade de outros colapsos que possam surgir nas demais minas que estão em processo de fechamento. Dessa forma, solicitou a atualização do Plano de Atendimento a Emergência e Contingência, com novos cenários relacionados ao risco de colapso das cavidades, contemplando as estruturas existentes na antiga área da Base de Mineração.
A empresa terá que fornecer informações sobre a possibilidade de outras situações de colapsos nas demais minas que estão em processo de fechamento. Tudo isso deve ser fornecido para que o IMA possa verificar as medidas de controle e mitigação de impactos ambientais.
A Braskem terá que apresentar proposta de compensação nos moldes da legislação ambiental vigente, visando minimizar os danos à fauna e à flora da região lagunar. O órgão ambiental ainda está realizando o levantamento dos parâmetros físico-químicos em diversos pontos da laguna Mundaú.
Esta intimação surge como uma resposta necessária e urgente após o rompimento da mina 18, que causou danos significativos ao meio ambiente local. A Braskem deve cumprir as medidas exigidas pelo IMA para minimizar o impacto ambiental e preservar a fauna e a flora da região lagunar.