Marianna Alverne, chefe de gabinete do IMA/AL e representante do diretor-presidente Gustavo Lopes, presidiu a sessão, destacando o valor de integrar as contribuições de diversos setores da sociedade neste estágio preliminar de licença. “Estamos aqui para assimilar todas as contribuições da sociedade civil e da comunidade científica, permitindo ao Instituto do Meio Ambiente tomar decisões informadas no processo de licenciamento”, sublinhou Alverne.
A sessão também contou com a presença de Gabriel Campana Filho, membro do Conselho de Administração do IMA/AL, que representou o presidente do Conselho, Flávio Barbosa Júnior. Campana destacou a importância de captar o entendimento da comunidade sobre o projeto e sobre os estudos de impacto ambiental apresentados durante a audiência, que propõem o uso de poços existentes para a estocagem. “Estamos aqui para entender o que a sociedade pensa deste procedimento de estocagem”, enfatizou Campana.
A audiência foi enriquecida com a exposição de uma amostra da rocha destinada à estocagem e, segundo o professor João Paulo Lima Santos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), esta técnica é praticada há mais de um século em regiões como a Europa e os Estados Unidos, comprovando sua eficiência e segurança operacional.
O evento contou com a participação de notáveis figuras políticas como a deputada estadual Fátima Canuto e a prefeita de Pilar, Fátima Rezende, além de representantes de entidades significativas, como o Ministério Público Estadual, a distribuidora de gás natural Algás, a Federação das Indústrias do Estado e a própria Origem Energia. A audiência se configurou como uma ocasião de transparência e diálogo, fundamental para alinhar os interesses entre população, governo e setor privado no que tange ao desenvolvimento sustentável.