Durante o seminário, a coordenadora do Programa Estadual de Vigilância e Eliminação da Hanseníase, Itanielly Queiroz, explicou que a doença é crônica, infecciosa e contagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela destacou a importância do diagnóstico precoce e do tratamento para evitar o agravamento dos sintomas e possíveis sequelas.
O superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, o médico Paulo Teixeira, destacou a importância do seminário como uma oportunidade para a troca de experiências e aprendizado. Ele ressaltou a participação de profissionais renomados na área, que contribuíram para evoluir o sistema de acolhimento e tratamento da hanseníase em Alagoas.
Além disso, o representante do Ministério da Saúde, Gustavo Lenin, enfatizou a importância da atuação conjunta das diferentes esferas da administração pública – federal, municipal e estadual, para cumprir a meta da erradicação da hanseníase no Brasil.
O evento também contou com a presença de Albertina dos Santos, que faz parte do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), e ressaltou a importância de compreender os desafios sociais e psicológicos enfrentados pelas pessoas com hanseníase, além do tratamento físico.
Como continuidade às atividades do Janeiro Roxo, a Sesau irá promover no dia 31 de janeiro a II Mostra de Experiências Exitosas em Hanseníase, com apresentações de iniciativas realizadas na capital e no interior de Alagoas.
A hanseníase é uma doença que apresenta características como o aparecimento de manchas brancas e avermelhadas na pele, comprometimento dos nervos periféricos, sensação de formigamento nas mãos e pés, diminuição ou perda da sensibilidade e nódulos no corpo. A doença ainda é alvo de muitos preconceitos e estigmas sociais.
Portanto, eventos como o II Seminário Estadual de Luta Contra a Hanseníase têm um papel fundamental no esclarecimento e na sensibilização da sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da promoção de um ambiente acolhedor para as pessoas afetadas por essa doença. A mobilização e a conscientização são passos importantes para garantir que a hanseníase seja enfrentada de forma eficaz e humanizada.