De acordo com o boletim divulgado pelo Núcleo de Processamento de Dados (NPD) do hospital, das 629 ocorrências, 162 foram relacionadas a acidentes de trânsito. Entre esses, destacaram-se 88 casos envolvendo motocicletas, enquanto outros acidentes incluíram cinco ciclistas, sete atropelamentos e 62 colisões.
As estatísticas ainda evidenciam a diversidade dos incidentes assistidos pelo hospital durante o período. O HEA recebeu 43 pacientes com corpos estranhos em áreas sensíveis como olhos, ouvidos, garganta ou nariz. Além disso, registrou 10 casos de intoxicação exógena e 18 atendimentos de vítimas de agressão física, incluindo agressões com armas brancas e de fogo.
Outros registros da unidade hospitalar destacam 11 casos de mordidas de cachorro, além de ferimentos provocados por picadas de abelha, insetos e escorpiões, que totalizaram 20 atendimentos. Ocasionalmente, casos peculiares como 13 vítimas de quedas de animais também compuseram o quadro geral de emergências. Os atendimentos ainda abrangeram 40 casos de pancadas e três relativos a acidentes de trabalho.
Durante o mesmo período, o HEA atendeu 111 pessoas que sofreram quedas da própria altura, e 23 de quedas de altura elevada. No grupo de lesões, houve também 36 pacientes com luxações ou entorses e cinco feridos por queimaduras.
Em termos de procedimentos médicos, o hospital realizou 13 exames de tomografia computadorizada e 19 cirurgias, evidenciando sua capacidade de resposta mesmo em períodos de alta demanda como os feriadões. Bárbara Albuquerque, diretora do hospital, destacou a preparação da equipe para enfrentar tal demanda, afirmando que todos os serviços de urgência e emergência estiveram plenamente operacionais para atender a população necessitada.
O Hospital do Agreste se afirma, portanto, como um pilar na prestação de cuidados de saúde para a II Macrorregião de Saúde, abrangendo o Agreste, Sertão e Baixo São Francisco, garantindo atendimento eficaz mesmo em períodos de maior fluxo de pacientes.