Durante um plantão de 24 horas, quatro pesquisadores estiveram dedicados à coleta de dados no setor de Classificação de Risco do HEA. A tarefa envolveu a realização de entrevistas com pacientes que ingressaram no hospital, proporcionando valiosas informações para a formação de um banco de dados robusto. As perguntas do formulário aplicado abrangiam aspectos como o tipo de acidente ou violência, a natureza das lesões, o meio de chegada ao hospital e o consumo de álcool ou medicamentos pelos pacientes. A enfermeira Rebeca Thomé, participante da pesquisa, destacou que o objetivo é obter um panorama detalhado que possa motivar a formulação de estratégias eficazes de prevenção e vigilância.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica do HEA, Ana Lúcia Alves, reiterou a importância desse levantamento, salientando que ele contribuirá para a identificação dos fatores de risco e proteção associados aos casos de violências e acidentes. Esse trabalho, além de reforçar a prevenção, tem como meta primordial a promoção de uma cultura de paz e bem-estar entre a população.
Bárbara Albuquerque, diretora-geral do HEA, enfatizou a relevância do hospital no cenário regional da saúde. A fonoaudióloga afirmou que o HEA, ao participar deste inquérito, reforça sua posição de referência no tratamento de traumas para a II Macrorregião de Saúde de Alagoas, abrangendo 46 municípios do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco. Essa iniciativa não só sublinha a importância do HEA no contexto estadual, como também potencializa o impacto de campanhas de prevenção que poderão ser implementadas a partir dos achados deste estudo. Assim, o envolvimento no Viva Inquérito reafirma o compromisso do HEA com a melhoria contínua da saúde pública e comunitária.
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