A fonoaudióloga Maria Melo enfatizou a importância desse exame, destacando que a língua presa pode causar dificuldades na amamentação, mastigação, deglutição e até na fala no futuro. Durante o teste, é avaliada a estrutura e mobilidade do freio lingual, permitindo um diagnóstico precoce e indicando o tratamento adequado para cada caso.
O Hospital da Mulher utiliza o Protocolo Bristol para quantificar a alteração do freio lingual e avaliar a função de sucção. Caso seja identificada a anquiloglossia, é indicado o procedimento de frenotomia, que consiste no corte do frênulo da língua do bebê. A cirurgiã-dentista hospitalar Marcella Cabral ressaltou a importância desse procedimento, informando que a unidade realizou mais de 70 correções este ano nos pacientes com esse diagnóstico.
A frenotomia lingual é realizada com anestesia tópica, permitindo que a língua do bebê tenha a mobilidade necessária para a amamentação eficaz. Após o procedimento, os bebês já saem da unidade com a situação solucionada, garantindo o desenvolvimento adequado da sucção e evitando possíveis complicações futuras.
A atuação do Hospital da Mulher na realização desses testes e procedimentos de correção reforça o compromisso da unidade com a saúde e bem-estar dos recém-nascidos, proporcionando um acompanhamento especializado desde os primeiros dias de vida. A iniciativa contribui para prevenir possíveis problemas decorrentes da anquiloglossia e garantir uma qualidade de vida melhor para essas crianças.
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