Essa mudança busca descentralizar o processo, anteriormente vinculado ao sistema de regulação das Unidades Básicas de Saúde (UBS), facilitando o acesso das alagoanas a esse método contraceptivo seguro e gratuito. A ação é fruto da colaboração entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Secretaria de Estado da Primeira Infância (Cria), unindo esforços para promover mais saúde e planejamento familiar às mulheres da região.
A médica da família, Dra. Rafaela Freitas, que coordena o procedimento, destaca a importância da preparação adequada para a inserção do DIU. No dia da consulta inicial, é imprescindível que a paciente apresente exames atualizados de citologia e ultrassom endovaginal, com validade de até dois anos. Além disso, é realizado o exame de Beta HCG para certificar a ausência de gravidez.
Os exames são essenciais para garantir a segurança do procedimento e a saúde da paciente. A ultrassonografia endovaginal, por exemplo, ajuda a descartar possíveis alterações na estrutura uterina, como miomas ou útero septado, enquanto a citologia serve para identificar ou descartar possíveis malignidades do colo uterino ou presença de HPV.
Caso a paciente não possua os exames requisitados, há a possibilidade de realizar uma prescrição médica para que sejam feitos no próprio Hospital da Mulher, conforme disponibilidade de agendamento. Após aproximadamente 45 dias da inserção do DIU, a paciente deve realizar um exame de controle da posição do dispositivo e retornar para avaliação, assegurando a eficácia e segurança do método contraceptivo escolhido.