O período terminou com 172 pacientes atendidos em razão de casos clínicos. Entre as demandas mais comuns, estavam doenças cardiovasculares, respiratórias, nefrológicas, gastrintestinais, metabólicas e endócrinas, além de condições hematológicas, neurológicas e tegumentares. “Durante os três dias, nossos servidores se revezaram para manter a disponibilidade e qualidade dos nossos serviços”, salientou o diretor médico do HGE, Rodrigo de Melo, ao mencionar a eficácia do atendimento prestado.
Em relação a acidentes, o hospital contabilizou 80 ocorrências, destacando-se o trânsito como uma das principais preocupações. Foram 30 pessoas atendidas devido a acidentes de trânsito, sendo 24 resultantes de colisões, três atropelamentos, dois acidentes envolvendo bicicletas e um capotamento. Além disso, ocorreram seis internações por acidentes de trabalho e 44 acidentes casuais, muitos deles em ambientes domésticos.
Um fato alarmante reportado pelo HGE foi o número de agressões recebidas. Onze pessoas buscaram atendimento após episódios violentos: seis feridas por arma de fogo, quatro por arma branca e uma por agressão física. Tal realidade reflete questões sociais que impactam na saúde pública e demandam atenção conjunta de políticas de justiça e segurança.
Para além dos atendimentos emergenciais, o hospital geriu um total de 96 internações e completou 26 cirurgias no mesmo período. Também foram efetuadas 11 transferências, destacando a robustez do sistema de saúde estadual no atendimento de urgências.
O HGE seguiu acolhendo não só pacientes regulados de outras unidades de saúde, mas também aqueles que deram entrada espontaneamente, englobando cuidados pediátricos e de traumatologia. Este feriado prolongado, como tantos outros, reforçou o papel crucial dessa unidade hospitalar em manter a roda da saúde girando, mesmo diante de picos de demanda.