A operação, que envolveu uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e técnicos, foi mobilizada após a constatação de morte encefálica de um doador, vítima de um acidente de trânsito. A complexidade do procedimento de captação de órgãos demanda uma logística precisa; transporte seguro, controle de temperatura e comunicação eficiente são cruciais para o sucesso.
Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, expressou a importância da colaboração envolvida: “Esse esforço conjunto aumenta significativamente as chances de vida de nossos pacientes.” A captação cumpre um papel vital ao oferecer novas oportunidades para receptores alagoanos, inseridos em uma lista de espera que, até abril, somava 577 pessoas à espera de órgãos, incluindo córneas, rins, corações e fígados.
O Brasil, enquanto segundo maior transplantador global, reforça seu compromisso com a saúde pública através de uma assistência integral e gratuita, abrangendo exames preparatórios, cirurgias, acompanhamento e medicamentos pós-transplante. Em Alagoas, o Governo do Estado, junto com a Secretaria de Saúde, mantém essa promessa viva, salvando e transformando vidas diariamente.