As colisões e acidentes de moto são os principais responsáveis pelo aumento nos atendimentos. Dos casos registrados este ano, 1.241 foram de colisões e 1.120 de acidentes de moto. Em seguida, vêm os atropelamentos, com 187 casos, e 154 acidentes envolvendo ciclistas. Capotamentos somaram 60 atendimentos. Em comparação, no ano passado, houve 1.174 vítimas de colisões, 1.005 de acidentes de moto, 227 atropelamentos, 140 acidentes com ciclistas e 66 capotamentos.
O médico ortopedista Delane Eduardo destacou que a maior parte dos acidentes são resultantes de falhas humanas, como distração, excesso de velocidade, desrespeito à sinalização e consumo de álcool. Além disso, condições adversas como o clima e a falta de manutenção dos veículos também contribuem para o aumento dos acidentes.
Pedro Henrique Ribeira, comerciante e uma das vítimas atendidas pelo HGE, relatou seu acidente na rodovia BR-316 ao ser atingido por outra moto em alta velocidade. Ele sofreu fraturas e recebeu atendimento imediato do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após ser operado no HGE, elogiou o atendimento recebido.
Os acidentes de trânsito não apenas causam danos físicos, mas também impactam a saúde mental das vítimas, podendo gerar problemas como ansiedade e depressão. O médico Delane Eduardo ressalta a importância de políticas públicas e conscientização para reduzir esses números alarmantes e minimizar os custos ao sistema de saúde.