Podem se inscrever pessoas com idade entre 18 e 35 anos que estejam em boa saúde. Para realizar o cadastro, é necessário apresentar um documento de identidade com foto, comprovante de residência e o Cartão SUS. É importante destacar que os voluntários não devem ter histórico de doenças como câncer hematológico ou doenças autoimunes, como o Lúpus.
Durante o processo, será coletada uma amostra de 5 ml de sangue para análise do código genético do doador. Essa informação é cruzada com o Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme) para identificar compatibilidade com potenciais receptores, oferecendo uma chance de cura para doenças graves, como a leucemia.
Natasha Souza, assistente social do Hemoal, destaca a importância do código genético no procedimento de cruzamento de dados. “Se houver compatibilidade, o doador passa por mais exames e, confirmada a compatibilidade, é encaminhado para um centro transplantador”, explica.
O procedimento de doação é seguro, consistindo em uma punção na medula óssea para retirada de um líquido esponjoso, que será transplantado no paciente receptor. Em até 48 horas, o doador recebe alta e pode retomar suas atividades cotidianas.
A iniciativa representa um passo significativo para salvar vidas e reforça a necessidade de mobilização da sociedade em prol da saúde coletiva.