Existem dois tipos principais de hemofilia: a A, causada pela deficiência do fator VIII, e a B, devido à deficiência do fator IX. Ambos necessitam de acompanhamento médico contínuo, pois sangramentos recorrentes podem comprometer severamente articulações, músculos e órgãos internos. Felizmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para os pacientes diagnosticados com hemofilia, proporcionando medicamentos essenciais para o controle da doença.
O diagnóstico precoce é fundamental, geralmente feito após suspeitas de sangramentos prolongados, equimoses e hematomas. “Uma vez identificados esses sinais, o paciente deve ser encaminhado a um hematologista para exames laboratoriais, como hemograma e perfil de coagulação”, explica Ludugero. Os Hemocentros são responsáveis por fornecer os fatores de coagulação necessários, com o apoio do Ministério da Saúde.
O Hemoal se destaca como referência no atendimento a hemofílicos em Alagoas, oferecendo um suporte multidisciplinar que inclui médicos hematologistas, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, entre outros profissionais. Este trabalho integrado garante que os pacientes recebam não apenas apoio médico, mas também suporte físico e emocional, elementos essenciais para a qualidade de vida.
A médica Ludugero reforça que as doações de sangue são vitais, pois o plasma coletado é empregado na produção dos fatores de coagulação. “Sem as doações, não poderíamos oferecer aos pacientes os insumos necessários ao tratamento”, afirma. O compromisso do Hemoal, aliado à generosidade dos doadores, é crucial para assegurar que as pessoas com hemofilia tenham acesso ao tratamento necessário para uma vida digna e saudável.