O texto destaca os desafios enfrentados pela Rádio Educativa FM no início de suas operações, como a falta de equipamentos e a limitação de transmissão. Em um cenário dominado pelo rádio AM, fazer jornalismo externo era um desafio ainda maior. O operador de externas, Edvan Caetano, relembra os obstáculos enfrentados na época, incluindo a burocracia para conseguir uma linha de transmissão da Telasa.
Para contornar esses obstáculos, Caetano teve a ideia de adaptar uma maleta de transmissão externa à um orelhão, possibilitando assim a transmissão de eventos importantes, como shows de orquestras sinfônicas e divulgação de resultados de vestibulares. Essa prática se tornou comum entre os repórteres da emissora, como Jorge Henrique Martins de Castro, que utilizava esse método para ‘furar’ outras emissoras e trazer as notícias em primeira mão.
Além disso, o artigo destaca a importância da Rádio Educativa FM no contexto educacional do estado de Alagoas. A emissora foi elogiada por Antônio Carlos Magalhães por seu papel na elevação do padrão educacional do povo alagoano. Integrante do Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa, a Educativa FM se tornou um importante canal de difusão cultural e educativa para a população.
Sob a gestão de Douglas Apratto Tenório, a emissora adotou medidas inovadoras, como a criação do telecolégio, que visava utilizar o rádio e a TV para a alfabetização. Apratto via no uso desses meios uma oportunidade de quebrar os grilhões da apatia e da alienação, construindo uma sociedade mais participativa e engajada.
Assim, a Rádio Educativa FM se consolidou como um forte instrumento de política educacional, vencendo desafios e ‘furando’ a concorrência através do trabalho árduo e criativo de Luiz Tojal e sua equipe de guerreiros da notícia.
