A secretária executiva de Integração Social do Gabinete Civil, Maria Clara Tenório, ao lado da diretora do Arquivo Público, Wilma Nóbrega, e outros especialistas, conduziu as orientações sobre as estratégias de modernização documentacional. Por meio do decreto nº 101.094/2025, ficou determinado que cada órgão estadual deve constituir uma comissão voltada ao tratamento de documentos, tanto em sua forma física quanto digital.
Maria Clara Tenório ressaltou a importância de aprimorar o tratamento e a proteção das informações sob o guarda-chuva do governo. Além de melhorar a eficiência do serviço público, a iniciativa também visa a promover a transparência nas ações governamentais e a assegurar o cumprimento de legislações vigentes, como a Lei Geral de Proteção de Dados. Nesse contexto, a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos busca não apenas preservar o patrimônio documental do estado, mas também melhorar o acesso às informações públicas.
Para os órgãos que enfrentam desafios de infraestrutura, a Companhia de Edição, Impressão e Publicação de Alagoas (Cepal) surge como um apoio estratégico, oferecendo serviços de guarda e gestão documental, completando assim a cadeia de modernização proposta. Concluindo as atividades do dia, Josias Souza, arquivista da Cepal, destacou a relevância do armazenamento estratégico e das consultorias oferecidas pela companhia.
Essas medidas estão em conformidade com o decreto publicado no Diário Oficial do Estado, que especifica os procedimentos para a criação das comissões e o papel crucial do Sistema de Arquivos do Estado na implementação das novas diretrizes. Essa iniciativa representa um avanço significativo na gestão documental, com potencial para aumentar a produtividade e a transparência no setor público alagoano.