As ordens de serviço para as obras de construção foram assinadas pelo governador Paulo Dantas no final de julho, durante a solenidade de pactuação do Programa Escola 10 junto aos prefeitos alagoanos. As obras devem começar ainda em setembro, com previsão de conclusão em até 12 meses.
As escolas terão até seis salas de aula e serão erguidas nas comunidades Aconã, em Traipu; Karuazu/Aldeia Campinhos, em Pariconha; Karapotó/Aldeia Terra Nova, em São Sebastião; e Kalankó, em Água Branca. Além das salas de aula, o governo também construirá quadras poliesportivas em todas as unidades, visando promover o esporte como instrumento de inclusão social.
“As novas escolas são um verdadeiro divisor de águas”, afirma o secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão. Ele destaca a conclusão recente da reforma da Escola Indígena Balbino Ferreira, em Palmeira dos Índios, que transformou completamente a estrutura da escola. Beltrão ressalta a importância do governo em valorizar a educação indígena e os povos tradicionais.
A notícia da construção das novas escolas foi comemorada entre os indígenas da comunidade Aconã, em Traipu. As aulas acontecem provisoriamente em um espaço cedido à comunidade, e a construção da Escola Aconã é vista como a realização de um sonho há mais de 20 anos, segundo a diretora Rosineide Saraiva.
Além das salas de aula, as novas escolas contarão com espaços de convívio, refeitório, laboratório e biblioteca, oferecendo toda a estrutura necessária para atender até 1,2 mil estudantes.
O investimento na construção das escolas indígenas reforça o comprometimento do governo de Alagoas em proporcionar uma educação de qualidade para todos os seus cidadãos, incluindo as comunidades indígenas. Através dessas novas unidades, espera-se promover a inclusão e valorização dos povos tradicionais, garantindo igualdade de oportunidades para todos.