Diante das denúncias de violência contra pessoas idosas, o Governo do Estado de Alagoas tomou uma iniciativa importante no sentido de criar um Grupo de Trabalho em benefício destas pessoas que se encontram em situação de risco social e pessoal no estado. A Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) esteve à frente da coordenação das atividades, conduzindo uma reunião ampliada com órgãos da administração pública na última quinta-feira (11) para dar início às ações do grupo. O objetivo principal é definir e implementar um fluxo de atendimento às pessoas idosas vítimas de violência.
O GT conta com a participação das Secretarias de Estado da Segurança Pública, da Assistência e Desenvolvimento Social e da Saúde, além de representantes do Corpo de Bombeiros, Centros de Referência de Assistência Social (CREAS) e Centros POP de Maceió. A ideia é reunir os diferentes órgãos para garantir atendimento às vítimas e respeitar seus direitos fundamentais, evitando revitimização e novas violações.
A secretária da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Aline Rodrigues, ressaltou a importância de garantir dignidade e respeito aos idosos que são vítimas de violência. Ela destacou que o Grupo de Trabalho terá reuniões periódicas até que se chegue no melhor fluxo de atendimento, visando evitar novas violações e revitimização.
Para o chefe de Articulação de Polícia Comunitária da SSP/AL, tenente Alex Acioli, o alinhamento entre as instituições envolvidas no Grupo de Trabalho vai reforçar o trabalho prestado pelos agentes de segurança que atuam no enfrentamento à violência. O objetivo é garantir um olhar ainda maior para o atendimento das pessoas idosas que necessitam de ajuda.
O programa Pessoa Idosa Protegida, que conta com o apoio das demais instituições envolvidas, tem a função de averiguar possíveis denúncias de maus-tratos e já realizou centenas de visitas comunitárias. A ação conjunta em prol do alagoano visa garantir a proteção e o acolhimento das pessoas idosas, que muitas vezes são abandonadas pelos próprios familiares. A iniciativa é vista como um passo importante para garantir a inclusão social e a cidadania das pessoas idosas em situação de risco em Alagoas.