Composto por 16 membros titulares e seus respectivos suplentes, o CEDPD tem uma missão clara e desafiadora pela frente: acompanhar e avaliar a implementação das políticas públicas estaduais que visam à inclusão e os direitos das pessoas com deficiência em âmbito social, econômico, político e cultural. Outra função essencial do conselho é a fiscalização do cumprimento das leis que protegem esses direitos.
Entre as principais atribuições do conselho está também a formulação de políticas públicas, além de atuar no encaminhamento de denúncias de discriminação. Em um processo eleitoral realizado em setembro, foram escolhidas oito instituições representativas de pessoas com deficiência, abrangendo categorias como transtorno do espectro autista, deficiências auditiva, física, mental, intelectual, visual e múltiplas. Duas vagas adicionais foram destinadas às áreas que receberam mais votos.
O Conselho ainda incorpora representantes de diversas secretarias estaduais, como as de Educação, Saúde e Cultura, o que garante uma abordagem intersetorial das políticas públicas. Outro ponto alto da posse foi a eleição do novo presidente do conselho, Edmilson Sá, um professor da Rede Estadual de Ensino, e de sua vice-presidente, Larissa Oliveira, da Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais.
Em seu discurso, Edmilson enfatizou a importância de se agir conforme as leis, destacando que o conselho deve sempre buscar decisões que beneficiem as pessoas com deficiência. Ele lembrou que a experiência de viver com uma deficiência proporciona uma perspectiva única, essencial para a formulação de políticas verdadeiramente inclusivas.
O governador em exercício, Ronaldo Lessa, reforçou o compromisso do governo com a inclusão e a representatividade, destacando o histórico da gestão na criação de oportunidades para pessoas com deficiência. Lessa também abordou a questão de gênero na política, ressaltando que, embora avanços tenham ocorrido, as mulheres ainda são sub-representadas.
Arabella Mendonça, por sua vez, destacou o papel do controle social exercido pela sociedade civil, um mecanismo vital para garantir que as ações governamentais sejam eficazes e transparentes.
Com a nova composição do conselho, espera-se que as ações em prol dos direitos das pessoas com deficiência se intensifiquem, promovendo mais inclusão e representatividade em Alagoas.