Tudo começou em 2010, quando Wanderson, estudante de Letras, cruzou o caminho de Márcia durante um evento acadêmico. Ela, como palestrante, conquistou a admiração dele com sua habilidade em engajar e inspirar a plateia, estabelecendo um ambiente de confiança e aprendizado mútuo. Um ano depois, o destino os uniu novamente quando Wanderson iniciou seu estágio na escola onde Márcia lecionava. Essa experiência foi transformadora para ele. “Lecionar com Márcia foi um divisor de águas”, revela. Ele confessa que a prática junto a ela foi mais enriquecedora do que conteúdos vistos em sala de aula.
Após a formatura, Wanderson retornou à Escola Theotônio Vilela como professor e consolidou sua carreira ao lado de Márcia. Por nove anos, ele absorveu não apenas conhecimento técnico, mas também amor pela educação. “A educação nos uniu há 15 anos. Márcia é sinônimo de amor”, expressa Wanderson, que considera Márcia uma figura materna.
Agora, como gestor escolar, Wanderson aplica seus aprendizados diariamente. Mesmo novo na função, já percebe o impacto de uma gestão competente na melhoria da escola Theonilo Gama. “Ser gestor é mais do que gerir, é ouvir, compreender e apoiar a comunidade escolar”, explica.
Márcia Malafaia, por outro lado, vê seu papel como servidora pública e educadora como uma missão transformadora. Para ela, a educação deve libertar e inspirar. “Estamos aqui para servir, e isso demanda amor”, enfatiza. Além disso, salienta que o aprendizado é uma via de mão dupla. “O professor é um mediador de conhecimento”, ressalta.
Mesmo em posição de liderança, Márcia continua envolvida com o ensino direto aos estudantes, reforçando que ser educador é mais que um cargo, é uma vocação. “Esses jovens lembrarão de como foram tratados, e isso é o mais importante”, finaliza Márcia. Com histórias como a de Márcia e Wanderson, a educação estadual fortalece seu compromisso com uma gestão acolhedora e transformadora, mostrando que ensinar ultrapassa barreiras e constrói legado.
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