As gestoras Ely Quintela e Valdirene Rocha são exemplos dessa abordagem humanizada e atenciosa no gerenciamento de escolas estaduais. Ely Quintela, com 22 anos de experiência na educação, ressalta a importância de compreender o contexto social dos estudantes para criar um ambiente acolhedor e propício ao aprendizado. Ela enfatiza que a relação de afeto entre os profissionais da escola e os alunos pode impactar positivamente no rendimento acadêmico e no desenvolvimento pessoal dos estudantes.
A reportagem destaca que o instinto materno é uma característica presente na rotina de grande parte das profissionais da educação. Por conviverem diariamente com os estudantes, as gestoras se veem muitas vezes na posição de suprir as carências afetivas e familiares dos alunos, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor. A visão de mundo das educadoras também se amplia ao se tornarem mães, o que as leva a tratar os alunos com ainda mais sensibilidade e empatia.
Valdirene Rocha, gestora da Escola Estadual Jarsen Costa, no Jacintinho, também destaca a importância de atuar como uma figura materna para os alunos, especialmente aqueles que não recebem atenção em casa. Para ela, o papel das gestoras na educação vai além do ensino acadêmico, sendo uma missão de vida contribuir para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis.
Em um cenário onde as figuras maternas vão além das mães biológicas, as gestoras das escolas estaduais desempenham um papel crucial na formação e no desenvolvimento dos estudantes, transmitindo valores de amor, cuidado e proteção que vão muito além da sala de aula.