Clarício Bugarim, coordenador do Programa Estadual de Controle de Zoonoses da Sesau, destaca que essa iniciativa tem sido fundamental na redução de casos graves e mortes associadas à dengue. A capacitação dos técnicos busca garantir ações rápidas e eficazes, reduzindo assim a letalidade da doença. Além disso, a atividade de formação fortalece a prevenção e orienta melhor a população sobre medidas de proteção.
Em 2025, Alagoas não registrou mortes por dengue, zika ou chikungunya, evidenciando o impacto positivo das iniciativas da Sesau, que resultaram em uma diminuição de mais de 60% nos casos de dengue. Essa conquista decorre de um conjunto de ações integradas, que inclui campanhas de conscientização, engajamento da comunidade e fortalecimento da vigilância epidemiológica.
Bugarim enfatiza a importância da colaboração popular para prevenir essas doenças. A limpeza de residências e a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti são fundamentais para o sucesso das medidas preventivas. Recomenda-se evitar o acúmulo de água parada e utilizar medidas de proteção, como repelentes e telas em janelas.
Os sintomas que devem chamar a atenção para a procura de atendimento médico incluem febre, dores articulares, manchas vermelhas e dores intensas de cabeça. É preciso atenção especial às crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, que são mais vulneráveis à dengue.
As atividades de capacitação já passaram por diversas UPAs em Maceió e no interior, como Coruripe, com programação prevista para continuar em abril. Essas formações abordam a classificação de risco e metodologias diagnósticas das arboviroses, visando aprimorar o atendimento e a prevenção dessas doenças na população alagoana.