Ao abordar o suspeito em comportamento que despertou a atenção dos agentes, ficou evidente a tentativa do homem de se passar por alguém que não era. Ele primeiro informou ter perdido seus documentos de identificação, antes de fornecer nomes diferentes até afirmar ser chamado de Diogo da Conceição. A postura hesitante levou os policiais a conduzirem o suspeito à Central de Flagrantes da Polícia Civil para averiguação.
Nesse ponto, a tentativa do foragido de despistar a justiça foi frustrada graças ao uso do Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS). Através de uma minuciosa análise papiloscópica, foi revelado que o homem era, na verdade, Diego da Conceição, e estava utilizando o nome de seu irmão para fugir da lei. Com a confirmação da verdadeira identidade, descobriu-se ainda que Diego possuía um mandado de prisão em aberto por um homicídio anteriormente julgado.
A operação esclarece a importância da biometria forense e o impacto dos arquivos criminal e civil, que integram o sistema ABIS do Instituto de Identificação da Polícia Científica. Segundo Overlack Moura, especialista do Núcleo de Identificação Criminal da Central, o diferencial e eficácia do sistema revelou-se crucial para a resolução do caso. Após a identificação correta, Diego foi devidamente encaminhado ao sistema penitenciário, sendo mantido à disposição da Justiça.
Este episódio demonstra não apenas a importância da integração entre diferentes órgãos de segurança, mas também ressalta o quão essencial são as novas tecnologias na identificação e captura de indivíduos foragidos, fortalecendo assim o sistema judicial e a segurança pública.