Desde a chegada dos grupos à arena até os critérios de julgamento, tudo é pautado por normas que garantem a organização e transparência do festival. Mellina Freitas, secretária de Cultura e Economia Criativa, reforça que o evento não apenas celebra o Bumba Meu Boi, mas também assegura a continuidade dessa tradição tão enraizada na identidade local. “Incentivar o Bumba Meu Boi é investir na memória viva de Alagoas”, afirma Freitas, destacando o compromisso do governo com as políticas culturais.
Alan Vitor dos Santos, presidente da Liga, ressalta a importância do festival como espaço de fortalecimento e visibilidade para os grupos participantes. Ele vê no evento a culminação de esforços coletivos, onde arte e paixão se unem para proporcionar uma grande festa para o público.
As apresentações terão duração de 10 a 30 minutos, e os grupos devem seguir um cronograma rígido. A avaliação fica a cargo de sete jurados, que observam aspectos como evolução do boi e a entoada musical, recompensando performances com troféus e reconhecimento especial.
Além disso, há uma divisão entre Grupo Especial e Grupo de Acesso. As movimentações entre esses grupos, como promoções e rebaixamentos, garantem a competitividade e a renovação do evento. Troféus são concedidos para o pódio e para destaques individuais, como melhor vaqueiro e melhor bateria.
O festival emerge mais uma vez como um evento crucial para a preservação e celebração das tradições culturais de Alagoas, reunindo uma comunidade que vive e respira essa forma de expressão tão típica e especial.
