O desaparecimento de Manoel começou em 29 de outubro, quando ele saiu para cortar o cabelo e não voltou. Preocupados, seus familiares registraram um boletim de ocorrência, mas sem sucesso nas buscas iniciais. No entanto, um desdobramento inesperado trouxe alívio: a filha de uma das irmãs de Manoel, assistente social em outro hospital, reconheceu o tio por meio de imagens compartilhadas pelo Serviço Social do HGE.
Manoel foi admitido no HGE sob o nome equivocado de Antônio da Silva. Resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Marechal Deodoro, ele estava com um ferimento grave. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso, incluindo a distância de mais de 100 km percorrida por Manoel e o ataque sofrido.
Graças ao trabalho da equipe do HGE e ao exame de papiloscopia realizado no leito, a identidade real de Manoel foi confirmada. Emoção e gratidão marcaram o reencontro, com a família expressando alívio e planos para um futuro juntos.
Este caso destaca a importância da solidariedade e da eficiência dos serviços públicos em soluções para casos de desaparecimento. O diretor médico do HGE, Miquéias Damasceno, ressaltou que o hospital é um local onde esperança e cuidado vão além da medicina, incluindo apoio emocional e social. A iniciativa faz parte do compromisso da Rede de Apoio a Pessoas Desaparecidas, que busca oferecer suporte em situações similares.
A história de Manoel e sua família sublinha o poder do amor e da dedicação profissional, celebrando um final feliz em meio às adversidades.
