A investigação já se arrasta por mais de um ano, desde o fatídico dia em setembro de 2023, sem respostas concretas sobre as circunstâncias que levaram à morte do militar durante um curso operacional promovido pela Polícia Militar do Distrito Federal. O defensor da família apresentou um documento detalhando os eventos e os principais pontos a serem considerados no inquérito aos advogados da OAB, Vagner Paes e Cláudia Medeiros, que dirigem a seccional alagoana.
Envolvidos na causa, o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), coronel R/R Olegário Paes, o comandante do Bope, tenente-coronel Henrique Jatobá, além de parentes de Taveira, reforçaram o pedido. A família do militar, residente em João Pessoa/PB, vive momentos de angústia e incerteza com a demora na conclusão das investigações. Davi Taveira, irmão de Abraão, emocionado, compartilhou memórias de seu irmão, descrevendo-o como um homem apaixonado pelo serviço policial.
Em resposta às solicitações, o presidente da OAB-AL, Vagner Paes, garantiu que a instituição tomará medidas para pressionar as autoridades do Distrito Federal a trazer mais clareza ao processo. Paes mencionou que se reunirá com órgãos fiscalizadores em Brasília, no dia 28 de novembro, para discutir a questão entre as pautas a serem tratadas.
Abraão da Silva Taveira, que tinha 39 anos, foi promovido postumamente a capitão. O militar sofreu um acidente durante o treinamento do Curso Operacional de Cinotecnia em 30 de agosto de 2023. Após ser internado no Hospital de Base, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu em 8 de setembro de 2023. Esse caso é altamente emblemático, destacando as complexidades e os riscos envolvidos em treinamentos operacionais, e joga luz sobre a necessidade de uma investigação rigorosa para oferecer respostas às famílias enlutadas.